segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Vamos Mudar Ananindeua


Sem nos darmos conta, reproduzimos as engrenagens que nos aprisionam. Participamos de um jogo cujas regras nos derrotam de antemão, mas seguimos pondo fé nos dados. Mas ninguém é enganado para sempre, como diria Chico Science, “um homem roubado nunca se engana”. É necessário desengrenar as engrenagens, virar o tabuleiro! Esse é o primeiro passo para criar outras estruturas e regras de um jogo onde o ser humano seja o ser supremo e a vitória comum seja a medida da vitória.

Em Ananindeua, a maioria da população começa a balbuciar essa recusa, começa, gaguejante, a pronunciar a palavra insurgência. No entanto, as lições aprendidas em tediosos ditados, as mentiras que de tão repetidas tornaram-se verdades, ainda sobressaem frente às novas ideias e reproduzem as velhas engrenagens. Para transformar a cidade teremos que abandonar o velho dialeto da política tradicional e, em uma nova língua, pronunciar a palavra transformação.

Duas ideias serão decisivas nessas eleições municipais. Se elas se mantém fortes, a máquina segue a todo vapor. Se elas são quebradas, quebra a máquina, surge a possibilidade da novidade. Resta saber se os cidadãos ananindeuenses serão capazes desse atrevimento.

A mais grave delas vem da máxima da “experiência administrativa”. Manoel Pioneiro, Chicão, Luis Freitas têm experiência e Edivaldo Andrade não tem. Se essa tese se mantém sempre seremos governados pelos mesmos. Essa noção de experiência é rasa como um pires e é a base para perpetuação no poder daqueles que governam contra o povo.

1- Esses senhores têm experiência porque fizeram parte de governos. Ora, mas não são esses mesmos governos que atacam os direitos do povo, que estão envolvidos em negociatas e esquemas? Quase todos eles estão ou estiveram como secretários de Ana Júlia, Jatene ou de Helder Barbalho, a serviço de suas políticas, é essa experiência que devemos valorizar?

2- Esses cidadãos, sem exceção são políticos profissionais, não têm ofício, a não ser disputar eleições ou negociar participação em governos. Essa é a experiência de tornar-se gestor e partícipe acrítico do sistema político atual. Ora, se denunciamos o sistema político atual como um antro de todo tipo de podridão como podemos validar essa experiência como determinante para o nosso voto?

3- A experiência de Chicão foi construída na participação em governos de todos os tipos, apenas com uma característica comum, todos esses governos governaram contra os interesses do povo. Basta perguntar: “em que melhorou minha vida com esses governos”? Luis Freitas, com menos experiência, faz parte do mesmo governo Helder Barbalho que Chicão, governo este que ataca os direitos dos professores, trabalhadores da saúde e da população como um todo. Além disso, Chicão é o candidato do experiente Helder Barbalho.

PRA QUE SERVE ESSA EXPERIÊNCIA?

A segunda ideia falsa que tentam perpetuar como verdade é a noção de “viabilidade eleitoral”. As candidaturas vinculadas ao PSDB e ao PMDB teriam mais chances do que uma candidatura do nosso pequeno e aguerrido PSOL. Essa ideia negligencia um aspecto fundamental, as pessoas começam a balbuciar a palavra mudança e buscam um partido que possa soletrar com elas essa palavra de forma autêntica. Nas últimas eleições para Deputado Estadual, Manoel Pioneiro teve 29.209 votos, mais votado da cidade, Chicão teve 14.321 votos e Edmilson Rodrigues 6.434 votos. Ou seja, o PSOL, com essa votação de Edmilson já é vencedor, considerando que em 2010 tínhamos apenas dois anos de organização partidária em terras ananins.

“É SÓ VOCÊ QUERER, É SÓ VOCÊ ACREDITAR”!

A candidatura do PSOL tem experiência e viabilidade. Nossa experiência não vem da participação em governos, porque não podemos participar de governos que governam contra o povo. Construímos essa experiência justamente sendo intransigentes no princípio de construir um governo dos de baixo, construímos essa experiência quando não nos curvamos e rompemos com o PT, quando esse rompeu com os trabalhadores, que dizia representar, para governar com os Sarneys, Collors, Robertos Jefersons, Jorges Robertos da vida. Reivindicamos muitos elementos do programa abandonado pelo PT, como o orçamento participativo, a radical democratização do espaço urbano e o enfrentamento com os grandes setores do capital. Temos a experiência da coerência, da manutenção intransigente de um programa de mudanças e de princípios éticos. Não seria essa experiência mais valorosa que as outras?

Estivemos envolvidos com as principais lutas sociais na cidade. Nas lutas pelo reconhecimento dos direitos violados dos desamparados pelos governantes construímos o nosso programa para moradia na cidade. Reforçamos a ideia de que a habitação é um problema central e que o atual sistema de expansão imobiliária é o causador maior do caos no trânsito. Nas lutas em defesa da Escola Pública, seja no Sindicato dos Trabalhadores em Educação, seja nos Grêmios Estudantis, onde os militantes do PSOL têm grande influência, construímos a legitimidade para convidar nesse momento diversos professores e pesquisadores para colaborar e construir conosco um governo popular.

Queremos dizer, por fim, que onde parece mais fácil manter os vícios de linguagem e repetir velhos ditados, nos encanta soletrar a palavra novidade dentro de uma língua que sempre exige o plural. Quem espera a experiência do político tradicional, o terno a gravata e a palavra macia que escondem a nódoa nos olhos e no coração, estará do lado deles. Mas quem vive e espera que a experiência da vida do povo, dos pés descalços e do peito aberto possa chegar ao poder, não através de um político, mas de uma política de democracia real, quem deseja fundo isso, estes estarão ombro a ombro conosco.

Edivaldo Andrade é um nome novo para representar esse novo programa, uma nova etapa na história de Ananindeua. É um nome de uma experiência conjugada no plural. É um trabalhador, professor, funcionário da SEDUC, como tantos outros trabalhadores, não um político tradicional. Vale a pena seguir votando nos mesmos? Dê um voto de desconfiança na velha política! Nosso tempo exige coragem! Sejamos atrevidos, digamos bem alto: A VELHA POLÍTICA NÃO NOS REPRESENTA. Venha com o PSOL construir uma alternativa para Ananindeua!

Nossa campanha está nas ruas,nas redes e, agora, na TV



Um minuto e trinta e três segundos. É o que nos cabe de tempo para mandar o nosso recado, dia sim, dia não, no horário eleitoral gratuito na TV. Claro! Repudiamos coligações ao custo da negociação de cargos ou sem identidade programática. Estamos fora da longaminutagem a qualquer preço. Quarta passada (22/8), estreamos o nosso programa da campanha do PSOL para prefeito de Ananindeua. A proposta: apresentar Edivaldo Andrade para quem ainda não sabe quem ele é ou não o conhece tão bem, como você. Estima-se que nada menos do que 90% do eleitorado sequer tem conhecimento ainda da existência do nosso candidato! Eis uma oportunidade e tanto de você contribuir para a expansão da nossa campanha - em tendência de ascensão! Assista os programas e comente com o máximo de pessoas nas suas redes sociais, para que ninguém perca a oportunidade de votar na chapa Ananindeua quer mudança. Afinal, como disse Bertold Brecht, "Nada deve parecer impossível de mudar".




Programe-se

Panfletagem em Águas Lindas - Neste sábado (01/9), pelas ruas do bairro de Águas Lindas. O encontro será às 9h.

Bicicletada - Domingo (2/9), às 9h.

Plenária de mobilização - Toda quarta-feira, às 19h, na sede da campanha, Travessa WE 78, esquina da SN 24, 302-B, Cidade Nova 6.

Obs.: Antes de sair de casa, confira sempre a programação